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Linha do Vouga e as suas Estações e Apeadeiros

A Linha do Vouga: Uma Viagem pelo Tempo e pela História

     A Linha do Vouga, um troço ferroviário de bitola métrica que liga Espinho a Sernada do Vouga, é uma das joias do património ferroviário português. Com um percurso que atravessa a região de Entre Douro e Vouga e a região central do Baixo Vouga, esta linha oferece uma viagem única através de paisagens pitorescas e uma história rica que remonta ao início do século XX.


Apeadeiro Arcozelo das Maias

Nota aos Leitores: Este artigo contém uma lista das estações e apeadeiros da Linha do Vouga no final da página para sua referência. Não deixe de conferir para aumentar o seu conhecimento.


Início da Jornada: Espinho-Vouga

     A viagem começa na estação de Espinho-Vouga, onde o passado e o presente se encontram. Esta estação, que outrora foi o ponto de partida da Linha do Vouga na sua extensão máxima até Viseu, continua a ser um marco importante na região. O seu edifício, com uma arquitetura que reflete a importância histórica da linha, serve hoje como um lembrete vivo da era dourada das ferrovias em Portugal.

 
As Estações e Apeadeiros

Estação Ribeiradio


Apeadeiro Nespereira do Vouga

     Ao longo da Linha do Vouga, encontramos várias estações e apeadeiros que servem as comunidades locais e mantêm viva a memória da ferrovia. Cada parada tem a sua própria história, algumas construções de passageiros que datam da inauguração da linha e que ainda hoje exibem a arquitetura e o charme da época.

Estação Oliveira de Frades (após transferência de local, e reconstruída a 600m do local original)

    Estações como Paços de Brandão e Rio Meão destacam-se não só pela sua funcionalidade mas também pela sua arquitectura típica, com edifícios que apresentam um corpo central de dois pisos e corpos laterais destinados a cais cobertos.

     Sernada do Vouga, um ponto de interseção crucial na linha, é conhecido pelo seu papel enquanto estação de transbordo entre a Linha do Vouga e o Ramal de Aveiro. A sua localização estratégica e o seu design funcional fazem dela um ponto de parada essencial na rota.

     Mais adiante, encontramos Macinhata do Vouga e Águeda, estações que servem de porta de entrada para as belezas naturais e culturais da região. Águeda, em particular, é famosa pelas suas placas comemorativas e pela proximidade com a terra natal do escritor Ferreira de Castro.

     Finalmente chegamos a Aveiro-Vouga, a estação terminal da linha. Com um edifício de passageiros que foi inaugurado em 1864 e ampliado em 1915, Aveiro-Vouga é um exemplo notável da arquitetura ferroviária, com painéis de azulejos que contam histórias da região e da própria linha.



Uma Linha Viva

     Apesar dos desafios e das mudanças ao longo dos anos, a Linha do Vouga continua a ser uma parte vital da rede ferroviária portuguesa. Com várias estações e apeadeiros numa extensão de 96 quilómetros, a linha é um testemunho da importância do transporte ferroviário e da sua capacidade de ligar pessoas e lugares.



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