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Linha do Corgo e as suas Estações e Apeadeiros

A Linha do Corgo: Uma Viagem pelo Tempo e pela História

Estação do Corgo 
Imagem autoria Comboios e Linhas Ferroviárias em Portugal 

     A Linha do Corgo, uma das mais pitorescas linhas ferroviárias de Portugal, já não ouve o apito dos comboios, mas as histórias e memórias permanecem vivas nas suas estações e apedeiros abandonados. Inaugurada em 12 de Maio de 1906, esta linha única das localidades de Chaves e Régua, serpenteando pelas paisagens transmontanas e durienses.


Estação Loivos.
 Imagem autoria Marco Ferreira

Estação Loivos. 

Nota aos Leitores: Este artigo contém uma lista das estações e apeadeiros da Linha do Corgo no final da página para sua referência. Não deixe de conferir para aumentar o seu conhecimento.

    A estação perdida na linha do Corgo, nos dias de hoje, na zona do "gancho de Loivos".  Segundo os antigos, que conviveram com o trem, nas noites frias de inverno, lobos esfomeados atacavam o trem quando paravam nesta estação remota, a procura de vítimas.
    Era normal dos revisores trancarem as portas e recomendarem a não saída de passageiros. Loivos apesar de serem acessíveis por caminhos de terra, a estação servia para abastecimento de água das locomotivas, preços, e até tinha um cais de carga.
Os lobos, estes apenas causaram sustos e ferimentos aos mais incautos...


Estações e Apeadeiros: Marcas de uma Época.

     Cada estação e apeadeiro da Linha do Corgo contém uma história única, reflectindo a importância do caminho-de-ferro para as comunidades locais. Desde a Estação de Vila Real, que em 1996 ainda recebia passageiros, até ao Apeadeiro do Corgo, cada paragem era um ponto de encontro, um local de despedidas e reencontros.


O Legado da Linha

     Apesar do encerramento, a linha deixou um legado inestimável. As locomotivas a vapor, que outrara percorriam estes carris, eram conhecidas por "Texas", evocando imagens do Velho Oeste americano. Hoje, esses mesmos caminhos convidam-nos a explorar, a pé ou de bicicleta, as paisagens que outrara eram vistas das janelas dos comboios.


Apeadeiros: Memórias de Outros Tempos

     Os apeadeiros são hoje silhuetas que se erguem como monumentos ao passado ferroviário de Portugal.


Conclusão: Uma Herança a Preservar

      A Linha do Corgo, com as suas estações e apeadeiros, é mais do que uma mera gravação de uma era de ouro dos Caminhos-de-ferro; é um património que merece ser preservado e valorizado. Que este texto sirva como um tributo a essa herança e como um convite à reflexão sobre a importância de preservar a história e a cultura ferroviária do nosso país.


(Carregue no nome da Estação ou Apeadeiro para saber a sua história)



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